quinta-feira, 9 de dezembro de 2010




Medidas e Desmedidas

Uma dor não cura a outra, não alivia sentimentos e não dá a sensação de remissão de pecados. Recusar-se a ver a luz do dia ou buscar novamente a felicidade porque as decepções bateram à porta, é fechar todas as janelas às oportunidades que possam entrar como raios de sol mostrando um novo dia.

Todos erramos? Sim. Todos pecamos? Isso é indiscutível. Mas todos temos o poder e o direito de nos levantar depois de cada queda, de nos redimir de nossos pecados, de recomeçar um novo caminho.

Temos todos nossa fragilidade e nossa força e o mesmo Deus que molda nosso viver segundo nossas escolhas, nos acolhendo carinhosamente em Seu seio quando pedimos e colocamos nossa alma de joelhos.

Um coração remendado é e sempre será um coração remendado, mas ainda assim será aquilo que possuímos de nosso, que fará pulsar nossa alma diante do novo, da imprevisível vida que nos acolhe a cada manhã.

Creiam, um coração que chega à velhice sem cicatrizes é um coração que não viveu completamente, não conheceu os dissabores, mas também não se deleitou com todos os prazeres que deixam nossa alma completa e a sensação de paz infinita.

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